Meu conjunto é:

*/el*/*

(Conjunto gráfico com *)

Exemplos de uso em frases:

  • Eu acho que el* é muito simpátic*.
  • Liguei para m* sobrinh* esta manhã e el* disse que estará ocupad* esta tarde.
  • O Natal está chegando e não sei que presentes comprar para el*s.
  • * don* desta loja é uma pessoa gentil.
  • Eu *s vi ontem à noite, mas el*s não me reconheceram.
  • El* é um* alun* muito espert*.
  • El* me disse que esta é a casa del*.
  • Valorizo muito ess* amig* que tenho.
  • Você me faz lembrar daquel* funcionári* que conheci noutro dia.

Tabela:

Artigo definido Artigo indefinido Pronome pessoal Flexão
Singular * um* el* -*
Plural *s um*s el*s -*s

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Exemplos de contextos culturais:

Conjunto gráfico com * (*/el*/*)

Por que os conjuntos de linguagem importam?

As pessoas geralmente usam um tratamento gramatical em seus idiomas, incluindo, entre outros elementos, os pronomes. Os pronomes são palavras que usamos no lugar de um nome para referir-nos a alguém já mencionade, ou a alguém desconhecide. Há vários grupos de pronomes, assim como outras classes que podem demarcar gênero (gramatical), como artigos e desinências. A maioria das pessoas usa os pronomes "ele" e "ela" e demais elementos associados a essas palavras. A sociedade cissexista ensina desde sempre como tratar as pessoas com base numa aparência ou presunção de gênero. Mas a realidade não é tão simples…

O gênero é complexo. Há pessoas que não "correspondem" às expectativas sociais de gênero. Há quem prefira ser tratade de uma maneira distinta ao que tais expectativas ditam. Há ainda quem não se encaixe nas etiquetas "masculino" ou "feminino" e prefira termos alternativos.

Essa ferramenta permite que você encontre possíveis conjuntos de linguagem (artigos, pronomes, finais) e outros elementos, com exemplos de uso em enunciações para que possa mostrar às pessoas como prefere ser tratade.

Por que é importante? Por uma simples questão de decência com ê outre, de respeito com a individualidade da pessoa. Você não chamaria "Lúcia" de "Alícia" só porque gosta mais desse nome ou porque "fulana tem mais cara de Lúcia para você". Ou, inclusive, se ela sim se chama "Lúcia" na sua certidão de nascimento, mas odeia esse nome e prefere usar "Alícia". É exatamente o mesmo com tratamento gramatical – se não quer ser desrespeitose e intolerante com alguém, você se refere a elu corretamente. A única diferença é que geralmente conhecemos os nomes, mas não o tratamento pessoal. Ainda é comum nos apresentarmos com o nosso nome, mas não com o nosso tratamento gramatical. Vamos mudar isso!

Como gênero na língua portuguesa é mais que pronomes, estaremos utilizando aqui o termo conjunto de linguagem, seguindo o modelo de descrição de artigo (definido)/pronome (pessoal)/final de palavra.

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